sábado, 29 de dezembro de 2007

Bom ano, porque fica bem dizer isso agora...


Os que me conhecem sabem o que acho da passagem d'ano. Contrariamente a uma grande maioria de portugueses (e portuguesas, como diria o outro), a passagem de ano chega a deprimir-me. Não consigo ter a euforia de festejar a passagem do 31 de Dezembro para o 1 de Janeiro. Por norma nada muda, a não ser os preços...

Mas este ano, alguma coisa muda na minha vida. Começo um novo desafio já em Janeiro e talvez por isso, resolvi tirar duas semanas de férias para fazer algumas coisitas. Decidi finalmente fazer um fomart c:\ ao pc, mudei de olhos (já consigo fazer viagens à noite sem co-piloto), vou cortar a lã, derreti quase 100€ nuns sapatos em saldos (vou estar 15 dias sem comer), vou tomar banho, aparar as unhas e batumá-las um bocado também. Perdi a cabeça de tal forma, que até a depilação fiz, para não parecer a mata dos Marrazes...

Posto isto, partilho convosco o meu pugrama de revelhão. Esforçamo-nos e fizemos uma coisa chique...






sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Grandes tempos, grandes vidas...

Porque uma história, leva a outra… recordo o dia em que a Zebra depois de uma noite mais ou menos longa se levanta para ir à aula às 9h30 de Psicofisiologia do Ti’Eduardo.

Chegada à faculdade dirige-se à velha sala fria. Abre a porta devagarinho, porque já não estava ninguém no corredor. “Ups, já entraram…”, pensou ela.

Depois de ir buscar uma cadeira à sala do lado, conseguiu sentar-se no único espacinho livre naquela sala lotada.

Os sorrisinhos do pessoal e o gesto discreto do Ti’Eduardo a olhar para o relógio, levaram-na a pensar que seria de ter ficado atrás da porta e do pequeno atraso.

Passado um pouco, tinha ela acabado de abrir o caderno para tirar uns pseudo apontamentos ouve: “bom e para terminar a aula…”

“Para terminar a aula?!?!?!??!” repete para ela própria, como que a tentar perceber se ouviu bem. Olha para o Ti’Eduardo, que lhe esboça um pequeno sorriso e pisca o olho. Havia qualquer coisa que não estava a bater bem…

Enquanto tenta perceber o que se estava a passar, os colegas já estavam a arrumar as pastas. Consulta o horário e olha com olhos de ver o relógio. Eram quase 11h.

domingo, 16 de dezembro de 2007

"A tristeza é o melhor antidepressivo"

Ontem alguém me lembrou uma frase de um psicólogo bem conhecido da nossa praça. “A tristeza é o melhor anti depressivo.” E com isso recordei a história em que esse psicólogo carinhosamente chamado por Ti’Eduardo até então, passou a Quim Sá…

Zebra e Celeste tinham um trabalho para fazer na cadeira de Psicopatologia e Psiquiatria Dinâmica. Uma espécie de artigo científico, que depois seria publicado numa revista da especialidade… segundo o próprio, claro. Esse trabalho tanto poderia ser entregue em Julho, como em Setembro.
Zebra e Celeste decidiram que iriam fazer a frequência e só depois punham o Tico a pensar no trabalho… qual boas procrastinadoras (especialidade que faziam questão de cultivar e da qual tinham um certo orgulho).
Feita a frequência, dirigiram-se ao professor que se encontrava junto à mesa, já com alguns trabalhos feitos agrupados num monte. Colocaram as questões que tinham e o professor (o tal psicólogo conhecido) diz a dada altura:

- “(…) mas é para entregar em Setembro…”
- “Não, não professor! É para entregar agora em Julho!”

Com um ar de espanto e uma pitadinha de sarcasmo, o professor solta um “Fantástico!!!”

- “Fantástico?!?! Ele disse “Fantástico”?!?!? Acha que não conseguimos entregar o trabalho?” resmungavam elas enquanto desciam as escadas e passavam pela D. Alice das fotocópias. “Vai engolir o “Fantástico!” A partir de hoje deixa de ser o Ti’Eduardo, para ser o QUIM SÁ!”

Uma semana depois, entregavam o trabalho. Tiveram 18.

Um grande bem-haja ao Ti’Eduardo... Sá.

Nota: A foto documenta o saudoso Buraco, local priveligiado de procrastinação. Um grande bem haja para ele também!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Cláudia a Foquinha Aventureira

"Era uma vez uma linda foquinha chamada Cláudia. Ela era bonita, esperta e muito, muito gordinha, como o são todas as focas. E vocês sabem porquê?"

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O casamento do meu amigo

Meses depois, eis o registo.


Instantes seguintes à entrada discreta, com as pessoas ainda a rir...

As gaiatas...

Todos com cara de caso... ou quase todos... (Patrícia, apreciei o esforço!)

Tudo está bem, quando acaba bem. A foto de família... Os cinco!











terça-feira, 20 de novembro de 2007

Uma prenda especial...


...tão especial, como a pessoa que a deu.
Faltam 5 dias.


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Viagem








Sabe quase sempre bem viajar no tempo. Quando o passeio divaga até à Briosa, fica um saudosismo muito especial. Um orgulho imenso. Quem lá esteve, percebe o que digo.


sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pequenos grandes nadas



Chego a casa e não a vejo. Páro a caminete, abro a porta e lá está ela prontinha para receber um mimo. "Olá Juinha, estás boa?!". Se demoro um pouco mais a sair, ela tenta entrar. "Joaninha não podes entrar!" Ainda sentada, dou-lhe o mimo que espera com os seus olhos verdes a olhar para mim, na versão rum rum... Enquanto agarro nas tralhas e fecho a porta, já está deitada no chão a rebolar a pedir mais mimo. "A Juinha é muito linda..." digo, como se ela percebesse verdadeiramente o que lhe estou a dizer. (Às vezes parece que percebe mesmo o que lhe digo... e o que não digo.) Agradeço aquela recepção com mais uns quantos mimos na "baguiguinha" e tento andar de forma a não a pisar. Saltita ao meu lado, de rabo bem direitinho cheia de pose, para ganhar mais uns quantos afagos, até que entro em casa...


São 2 minutos, meia dúzia de mimos e outras tantas palavras. Pouco. Mas no dia seguinte lá está ela de novo. Quiça escondida atrás de um vaso, prontinha a saltar para a minha frente, quando eu passar...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

segunda-feira, 12 de novembro de 2007


Saio do trabalho com vontade de chorar. As pessoas que passam na rua contrariam-me a vontade que quase teima em ser mais forte. A noite que já caiu ajuda a disfarçar o meu semblante. Chego ao carro e rebento. Choro. As lágrimas turvam-me o caminho. Falta pouco para chegar a casa… Tenho de chegar bem. Tento cantar com a Maria Rita, mas não consigo. Falta-me força. A dor que sinto, teima em permanecer. Corrói. Esforço-me por pôr em prática a palavra de ordem, mas não é fácil. Às vezes vou-me abaixo. Sou fraca.
Consigo jantar sem perder a compostura. Não os quero preocupar. Eles brincam e dizem parvoíces nitidamente para ver se eu me rio. Mas não dá. Puxam conversa, mas limito-me a responder com monossílabos. Os 27 anos permitem-lhes conhecer-me como a palma da mão. Também não é difícil “verem-me”… “És transparente” disse-me alguém um dia e eu senti-me nua. “És transparente” ecoou de tal forma na minha cabeça, que nunca mais me esqueci. Talvez essa pessoa tenha razão e também talvez por isso, eu sinta necessidade de pôr no “papel” aquilo que com certeza todos vêm. A minha tristeza.
Despacho-me o mais depressa que consigo para ver se consigo ficar sozinha. Sinto uma dor no peito. Acho que os dias em que me “portei bem”, acumularam as lágrimas que tentei não perder. A dor deve vir daí…
Assim que a porta de “cima” se fecha, começo a lavar a alma… Sinto-me mal. Um trapo. Há uma inquietude em mim perturbadora. Tento a todo o custo remar contra a maré. Tento a todo o custo manter a cabeça ocupada, para mascarar qualquer coisa que me anda a consumir. Estou cansada.
Sei que é uma etapa pela qual tenho de passar, por mais que me custe. E se custa… Mas estou farta de não conseguir dizer parvoíces. De não conseguir pregar partidas. De não me sentir bem. E enquanto não conseguir estar tranquila comigo própria, não conseguirei estar bem com os outros… Por isso, aqui fica o meu pedido de desculpas a todos quanto de uma forma ou de outra, me tentam ajudar. Se não “respondo” como gostariam (como eu gostaria) não é por má vontade. É mesmo porque não consigo… Acreditem. Obrigado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Von Tó A. ZEBRA


O pior cego é aquele que não quer ver.


Apostava a minha mão direita em como não devo precisar de ir ao médico do'zolhos. Passou-se-me a miopia!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia um



Von Tó A. Ovelha

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Gosto muito de vocês!




"(...) disseste-me isto à um ano"


"Estou aqui!"


"Quer ir lanchar lá a casa?"


"Foste tu que me ensinaste isto..."


"Aquele abraço"


"Vaca não gosta da Tó triste"


"Estou contigo"


e até mesmo


"(...) precisas é de um abraço..."


são palavras simples, pequeninas que nos acalentam...


que vêm de pessoas Grandes.



Obrigado por serem como são para mim!


terça-feira, 4 de setembro de 2007

Obrigado S. Pedro

Depois de um período de hibernação ao "contrário", eis-me aqui de novo para partilhar convosco uma tarde deste pseudo Verão, que nos tem prendado com belos dias de praia numa esplanada bem abrigada. Nesta tarde, resolvi ir até a montanha. Depois de "arrastar" um primo até ao cimo da Fórnea em pleno Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, desafiei-o para irmos ao sopé da montanha. "Cláudia, não são 3km! São SEIS! 3 para lá e 3 para cá...".
"Boa tarde Senhor! Para a Fórnea, é por aqui?" - "Uiiii menina! Está totalmente enganada!"5€ de gasóleo, 20km e meia hora depois, conseguimos chegar onde pretendíamos.
Ficam aqui alguns momentos desta caminhada de 6km, em que os últimos 600m a pique para a Cova da Velha, custaram mais que todo o percurso.
Resultado: uma tarde bem diferente, divertida, com direito a amoras e umas quantas bolhas nos pés. No pé direito chegou a sair uma bifana.












terça-feira, 26 de junho de 2007

A simplicidade de um gesto...


...enche-nos de uma felicidade imensa. Uma emoção contida, ou talvez não.


A foto é parte de um desenho elaborado em 3 folhas, cuidadosamente juntas com fita cola. Tem aviões, carros, pessoas e uma taça de primeiro lugar. Foi colocado num sítio onde sabiam que eu ia. E mais não digo.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

"Eu ainda consigo saltar 1,41"


De regresso… volto com a cabeça pouco arrumada. Ou estará bem arrumada?! Adiante. Depois de uma queima, de umas mini férias e mais uns quantos acontecimentos mais ou menos relevantes, eis-me com um título que não é meu. Dri, Adriana ou Vitória – nomes fictícios - (conforme os dias) volta e meia lembrava-me que tinha um blog, da forma carinhosa com que me costuma prendar: “já actualizavas a merda do blog!” ou “já botavas mais uma posta”. Na passada semana numa dessas evocações, sugeriu dois títulos. “Como o caruncho se apaixonou por mim” e “eu ainda consigo saltar 1,41” e eu fiquei feliz. Feliz, por ter pessoas amigas que gostam de me lembrar do quanto estou bem.
Hoje no fim do dia, pensei em caminhar um pouco para sorver vitamina D, num espaço muito agradável que a Sô Dona Damasceno proporcionou aos munícipes. Peguei no carro decidida a fazê-lo. Chegada ao local, recordo-me do jornal que havia comprado e ainda não tinha tido tempo de ler. Mudança de planos. Avisto um banco ao sol, virado para o rio, vazio… mas por pouco tempo. Recordo o que haveria de ser o título deste post. Cláudia Gameiro às 7h da tarde, sentada num banco a ler o jornal. Cenário decadente. Recordei os reformados.
Enquanto desfolhava o jornal, com a ajuda do vento, tentava perceber o porquê da tristeza que me invadia. Que me invade. Recordei uns versos de António Gedeão (se não estou em erro) que alguém me enviou via msn, onde se questionava o facto de viver a “vida” intensamente e se valeria a pena viver de outra forma. A pessoa do outro lado do pc, não imagina o tempo que fiquei a ler e a pensar naquela meia dúzia de palavras que diziam tanto. Acima de tudo, a outra pessoa não imagina o quão oportuno foi o momento.
Recordei ainda Hermínio, que só agora conheceu o mar e consegue ser feliz com o tão pouco que tem. Sinto-me mesquinha. Mas sei que não sou mesquinha sozinha. Aparentemente tenho tudo. Talvez na verdade tenha muito pouco, ou mesmo nada. Mas aparentemente tenho. E sinto-me triste. Sinto-me triste por me sentir triste, quando me deveria sentir feliz. Sinto-me triste sem saber bem porquê. Ou talvez até saiba. É uma situação muito desconfortável. Um pouco difícil de colocar em palavras.
Por natureza não gosto de coisas muito lamechas e hoje, estou a fazer um post assim. Sinto necessidade de o fazer, mas não gosto. Viva o contra-senso! Talvez seja do caruncho…
Para terminar, antes que engrandeça o contra-senso, poderia fazê-lo da mesma forma que comecei este blog à uns meses atrás, “E porque hoje é segunda-feira, começo com quarto minguante”, mas não. Apesar do quarto minguante, termino com uns versos que agora tenho o prazer de poder ler, sempre que me apetecer. Obrigado Nês e Jorge. Adorei!

“…as palavras estão gastas.”

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Eu ainda sou do tempo de mil nove...


Corria o ano 1997. O grupo do costume encontrava-se no sítio do costume, à hora do costume. A chegada era feita com normalidade. “Despacha-te! Vai-te equipar para irmos todos juntos!” Objectivo, treinar para melhorar. Fazer grandes marcas. Ir aos nacionais. Eventualmente ganhar medalhas. Divertir acima de tudo. O treino das Terças era o mais temido de todos. Todos os dias se falava do treino da Terça. “Heia pá… amanhã é terça…”; “Heia pá, hoje é terça…”; “Porreiro! Ainda faltam 6 dias para a terça”. Aquecimento, técnica de corrida, muitos skippings, multi-saltos, musculação, bola medicinal e por fim… a cereja. Séries de 120! Na chegada a casa, já tarde… muitas vezes já depois das 22h, uma desculpa esfarrapada: “Tivemos um furo!” Até que um dia tivemos mesmo e os meus pais não acreditaram. Nem as mãos sujas me livraram de mais um sermão. Nada de novo. A mesma lenga-lenga de todos os dias.
O corpo moído, com ácido láctico até nas orelhas, tentava contrariar a sensação de bem-estar. Em vão. O facto de segurar na colher da sopa e o braço tremer de cansaço, era um bom motivo para me sentir bem. O treino tinha valido a pena.

Ano 2007. Muitas Queimas e Latadas depois, consigo um dia “livre” depois das 19h. Resolvo contrariar a vida sedentária que me vejo obrigada a levar. Apenas com um elemento do grupo do ano de 1997, chego ao treino, de uma forma menos discreta, “Ehh lá!!!! Estás cá hoje!? Vens treinar?!?!?” Não há sequer esquema com plano de treino, vulgo “programa das festas”. Na cabeça a ideia de correr até aguentar. Depois fazer mais qualquer coisita.
18 minutos de corrida depois, 100 abdominais e outros tantos lombares fazem-me sentir orgulhosa por ter conseguido correr mais de 15 minutos… mas acima de tudo fraca. Velha. As lesões continuam, ainda que adormecidas. A fazer abdominais, eis que a fibrose no quadricípede da perna “podre” me diz: “Olá! Continuo aqui!”
No fim, cansada e com o ácido láctico a querer dar o ar de sua graça, a mesma sensação de há 10 anos atrás.
Há coisas que não mudam! Felizmente…

terça-feira, 17 de abril de 2007

Curioso... ou talvez não!











Frequentemente recebo mail’s de uma Associação de Atletas de Alta Competição do Atletismo, na qual nem sequer estou inscrita, onde logo na primeira página do seu site revela que “apresenta informação ao público em geral”. Ora pois muito bem. De facto tem-me informado… eu, ex-atleta, atleta nos tempos livres, mas cada vez mais “público em geral”.
Enquanto “público em geral”, tenho cooperado nalguns eventos que o meu clube, tem organizado. Actualmente encontro-me bastante empenhada na organização das II Jornadas Técnicas e enquanto membro da organização, dirigi-me ao Presidente da dita Associação, que achava ser pessoa digna de representar o seu papel de uma forma idónea, no sentido de fazer a divulgação do evento, uma vez que o público alvo são “atletas, treinadores, dirigentes desportivos, estudantes, profissionais na área do desporto/saúde e interessados em geral”, conforme vem em todo o material promocional do evento.
Quando abordado acerca da possibilidade de divulgação das Jornadas, mesmo sem antes conhecer o programa, começou por dizer que “não é muito adequado divulgar na mailing list da AAACA”. Só depois perguntou qual era o programa. Enviado o programa, rapidamente se prontificou a justificar (ainda não sei bem o quê) que “é muito complicado eu mandar para os atletas”, mas qual Madre Teresa de Calcutá, prontificou-se de imediato a ajudar dizendo “mas eu vou-te dar todos os mails das Associações de Atletismo”. Fantástico!
Restou-me manifestar-lhe o meu desagrado perante o facto. Desiludiu-me. Mais enquanto pessoa, até…

Será que o facto de ele “ser” do clube “arqui-inimigo” do clube organizador do evento em questão terá influenciado a sua decisão?
Será que não se justifica a divulgação de umas Jornadas Técnicas onde irão ser abordados temas como treino da força, aspectos psicológicos do treino e da competição, recuperação de lesões, nutrição no desporto, entre outras coisas não interessam aos atletas em geral, aos atletas de alta competição e ao “público em geral”? Sim, porque eu também recebo mail’s daquela associação! E interesso-me!!
Não percebi bem o porquê de ser “complicado”… ou se calhar até percebi. Se calhar até percebemos todos!
Estranhamente, ou talvez não, os restantes elementos da organização não se mostraram admirados com a decisão do presidente. Temos pena.

domingo, 8 de abril de 2007

Exploração de trabalho infantil


Rodrigo e Marco (nomes fictícios) são dois irmãos que desde tenra idade, tem tido uma vida difícil. Nunca sabem se devem brincar com as bolas de futebol, com as bicicletas, com a moto quatro ou com a playstation...

Num domingo, após um longo período de reflexão, decidiram ir jogar futebol para experimentarem as luvas "novas" de guarda-redes que a madrinha tinha encontrado junto ao caixote do lixo e lhe tinha acabado de oferecer.

Entre um golo e outro, a natureza chamou o Rodrigo que se viu correr para a casa de banho mais próxima. Mais aliviado, grita do rés-do-chão para o primeiro andar:


- "Oh mããããããããããeeee, anda limpar-me o cúúúúúúú!!!!!!!!!!!!"

A mãe, muito provavelmente sentada num mocho de madeira, frente à lareira onde cozia as couves para o almoço, indiferente ao pedido do seu pupilo mais novo responde:

- "Limpa tu!!!"

Rodrigo, indignado por uma vez mais ser alvo de negligência por parte da mãe diz, com a voz trémula, quase a chorar:

- "Tamém tenho de fazer tuuuudo!!!"

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Sugestão


Na Páscoa costumam mandar aquelas mensagens munitas, fofinhas, de amor, paz e o camandro… Eu como boa herege que sou, nem sei o que a Páscoa em si significa, nem faço questão em saber. Confesso.
Para mim, a Páscoa é sinónimo de férias (ou era… nos meus bons e velhos tempos de estudante) e também de bom tempo. De calorzinho que já lembra a praia… Lembrava. Ah! Também me lembra a sexta-feira santa, que o deve ser por ser feriado e ficarmos com um fim de semana prolongado. Digo eu, c'us nerbos!
Mas tal como as férias, o calor já não é o que era… O que me leva a ponderar a ideia de sugerir ao Sócrates, no âmbito de todo o seu processo de reestruturação e reorganização da Função Pública, mandar o S. Pedro à vida!!! Sim, porque ele anda demente de todo! Estou agora a recordar-me, por mero acaso, de instituições como Sobral Cid, Magalhães Lemos, Júlio de Matos, Miguel Bombarda…
Independentemente do tempo de merda (para não dizer cáca) que tem estado, desejo-vos muitas amêndoas, de chocolate de preferência. Como sugestão, aqui ficam as Cláudias que são bem bouas!! Não é por acaso que se chamam Cláudias…

P.S. – Café no sítio do costume, com mais um paquete de Cláudias sachavor… Para degustarmos ambos os três ou os quatro. Vareia, conforme os dias.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Buscome



"(...)
Yo soy una montaña rusa que sube que baja
que rie que calla confusa me dejo de llevá llevá
por lo que los dias me quieran mostrar
Soy una montaña rusa que sube que baja
que rie que calla confusa me dejo de llevá
por lo que los dias me quieran mostrar

Y yo busco me busco y no me encuentro
y yo busco me busco y no me encuentro

(...)"


Bebe - Buscome

terça-feira, 27 de março de 2007

Alvíssaras...


... por seretonina!

Não posso perder a luz...
Contrariamente ao calendário, estou em quarto minguante.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Serviço público




Como boa eterna estudante que sou, sinto-me na obrigação de vos informar que a Queima das Fitas na minha Briosa será de 4 a 11 de Maio! Dia 8 e 9 estou de férias...

segunda-feira, 19 de março de 2007

Recordar é viver...




Hoje em conversa lembrei-me desta brincadeira que preparei à uns meses atrás para uma colega. O quanto eu me ri a fazer isto... Resolvi partilhar!
Por falar em partilhar, a pedido de várias famílias (Dri, já te podes acalmar!), aqui fica o link da nova revelação no panorama musical! Pensei que já nada me poderia surpreender, mas afinal havia outra!!
Aaah Gatoooooooo...

domingo, 18 de março de 2007

E assim acontece...


Depois de uma noite tão particular, onde entre outras coisas se bebeu Moët & Chandon e comeu prAsunto, sentados nos cadeirões de pele que compõem a talvez mais requintada sala do Fish, sucumbo à minha vontade.
Bem almoçada com o belo do Cozido à Portuguesa, num restaurante muito agradável bem perto de casa, mas que desconhecia, rumo ao mar. Paragem obrigatória para pôr tratol na minha caminete de caixa aberta. Gotan Project faz-me companhia. Celos toca repetidamente.
“Pára-quedas” com toalha, dois jornais e um livro, o suficiente para uma tarde muito bem passada. Pensei em desafiar alguém para pôr os coiratos ao sol comigo, mas às vezes sabe bem estar só, com as ondas “e o mar que cantava só p’ra mim”, como sabiamente disse Sophia de Mello Breyner Anderson.
O sol era alto, mas a sua luz aquecia-me o corpo e reconfortava-me a alma. Com o papo cheio, ao sol… deixei descansar os jornais e o livro, fechei os estores e dormitei, lagartei… Acho que ainda passei pelas brasas.
Até que a brisa se transformou em vento e o calor ficou esquisito… diferente…
Pi, pi… pi, pi… Toca o telemóvel. Sms extensa, muito elaborada, cheia de classe e muito aliciante “Imperiais e tramoços, vai?” Não hesitei!

sexta-feira, 9 de março de 2007

Nem tudo o que parece é...

Ora bem…5 dias depois de ter começado com esta coisa do blog, vejo-me a fazer um pequeno balanço e reparo que isto não me está a correr nada bem! Vieram algumas coisas à tona, das quais algumas já se me tinham varrido da memória…
Posto isto, sinto que devo fazer alguma coisa para tentar mudar a imagem que estão a passar de mim e a verdade é que não estou a ver bem o que possa fazer, para mudar o rumo das coisas…Nem sei se isso será possível.
A ideia de “Tiazinha Rocócó” foi-se. Só tu, NM-P para teres essa ideia de mim… Felizmente houve o aniversário/casamento para eu limpar a minha imagem. (Ou será que a manchei!?). Bom, como diria a outra, isso agora não interessa nada!
De facto eu fiz ou estive presente em grande parte do que tiveram a ousadia de expor nos comentários… pronto, está bem…confesso, estive em todas! Mas eu era uma criança, jovem e inconsciente! E a maior parte das vezes, não estava sozinha…

Hoje no alto dos meus 23 anos, a minha vida é outra e eu mudei. Já tomo banho. Já corto as unhas. Até já arranco a bigodaça! Estou inclusivamente a pensar em começar a lavar os dentes, mas tenho de ponderar muito bem esta decisão…
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quarta-feira, 7 de março de 2007

‘tive a pensar e pensei…

Faço um olhar retrospectivo à minha vida nos últimos tempos e recordo Shakespeare. “A vida é um palco onde cada um representa o seu papel”, dizia ele. De facto tem sido um corrupio de personagens no meu palco. Personagens principais que se revelam ser figurantes. Secundárias a fazer papéis principais. Figurantes que não passam disso mesmo, ainda que aspirem a um papel secundário ou mesmo principal. Tem havido de tudo! Papéis para todos os gostos. E eu cá continuo, a ver gente que chega para ficar… a ver gente que vai p’ra nunca mais… a ver gente que vem e quer voltar, gente que vai e quer ficar e até gente que veio só olhar, gente a sorrir ou a chorar… (a Maria Rita é uma sábia!) Todos ou quase todos levaram um bocadinho de mim. Uns mais que outros. Da mesma forma que também cá deixaram qualquer coisa.
Mas o que é importante é aprender com todos os personagens. Com eles tenho visto o que quero e principalmente o que não quero. Não quero gente com quem tenha de falar sobre o Tempo. Reportando-me a Eugénio de Andrade, não quero gente que não me peça água…
A verdade é que o que eu gosto mesmo é de “Mr’s Bean’s” na minha vida. Gente que me faça rir. Gente que fala e ri de uma forma despreocupada. Gente que não tem receio de dizer parvoíces com fartura. Gente que atravesse Lisboa para comprar pinguins e me dizer de uma forma carinhosa, enquanto o pinguim voava para atravessar a sala e ir ao meu encontro: “toma lá esta merda!”. Gente que brinque comigo às escondidas em centros comerciais. Gente que corra e ande de bicicleta comigo. Gente que me mande sms’s a dizer que comprou um chocolate para reforçar um puto, mas que não resistiu e acabou de o comer. Gente que a meio de uma noite de sábado, se lembre de analisar contentores do lixo (ou será que é de resíduos?!), só para ver quem é que os construiu. Gente que me manda sms’s a meter nojo a dizer que está na praia, enquanto estou a trabalhar. Gente “fofinha” que me chama “fofinha” com a entoação que só nós percebemos. Gente que me manda lambidelas de vaca assim do nada. Gente que me lance desafios aliciantes como, “vamos abrir uma casa de putas!”, ou “vamos abrir uma roulote de bifanas e cachorros e andar a servir os molhos de biquini”. Gente que bebe Boémias, enquanto eu bebo pretas traçadas, com o belo prato de camarão tigre a acompanhar. Gente que até pode tirar macacos do nariz e “desabafar”, mas bem longe de mim é claro! E se forem mesmo Bean’s, também podem tirar a cera dos ouvidos e palitar os dentes!

Para séria, já basta a vida!

Que venham muitas noites de verão bem iluminadas com luas cheias!
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segunda-feira, 5 de março de 2007