quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cada burro com a sua mania...

Tenho fases como a lua. Tenho fases que devoro livros. Tenho fases não me apetece ler livros. Tenho fases que começo vários livros e não acabo nenhum. Mas o gosto pela leitura não muda consoante a lua. Sejam 21h, sejam 5h da manhã... esteja eu com os olhos cheios de brita... tenho de ler antes de dormir. Nem que seja 1 linha.

À dias comprei a Visão, que tive o cuidado de deixar na pasta, para não ter a tentação de a ir ler, porque estava KO de cansaço e precisava de descansar. Já deitada, com os olhos cheinhos de brita, quase calhaus, não conseguia deixar de pensar na revista "escondida". Tive de me levantar, descer (implica subir) as escadas para ir buscar a revista. Obviamente que fui o caminho a pensar "estavas tão bem a dormir.... és tão parva...".

À custa desse meu vício, é velho o hábito de ter uma pilha de livros e revistas ao lado da cama. Mesmo que não os leia. Gosto de os ter lá...

Como a Sôdona Laura aprecia pouco este meu hábito, em dias de limpeza tenho sempre o cuidado de tirar a pilha de literatura em stand by do chão, para cima da cama. Ora, como o monte já tombava, este fim de semana perdi a cabeça e com muito custo (confesso), lá fiz uma selecção para reduzir o monte. Consegui tirar 3 Visões, 4 Sábado's e um livro, porque tinha visto o filme no dia anterior.

Durante o meu doloroso processo de selecção (tenho uma dificuldade enorme de me desfazer das coisas), folheio um livro que a minha Nês e o Jorge me ofereceram com receio que eu não gostasse. Não podiam ter escolhido melhor. Tem lugar cativo no meu monte desde então...

Eis que bato com olhos de ver no seguinte poema, que resolvi partilhar convosco, pelo simples facto de se manter actual...


"Passamos pelas coisas sem as ver, gastos,

como animais envelhecidos:

se alguém chama por nós não respondemos,

se alguém nos pede amor não estremecemos,

como frutos de sombra sem sabor,

vamos caindo ao chão, apodrecidos."

(Eugénio de Andrade)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Experiência(s)


Na fila para o jantar, um aluno puxa conversa.
“Então, a professora já foi atleta…” Intrigada, saiu-me um “Oi?”, ao que ele continuou… “sim… na Juventude Vidigaaa…” “Vidigalense”, ajudei-o. “Mas como é que sabe?”, questionei. “Então… fui ao google e pesquisei pelo seu nome.”
Incrédula, ri atrapalhadamente. Continuou a contar o que tinha encontrado e disse “Experimente! Vá ao google e pesquise pelo seu nome.” E hoje experimentei. Acabo de experimentar… De facto apareceu muita coisa. Ele tinha razão. Não estava a fazer bluff. Mas de entre tudo o que encontrei uma chamou-me a atenção, porque desconhecia o documento. Um pdf que me fez recuar no tempo ao ano de 1994, ano em que entrei numa escola de vida. Fiz algumas coisas engraçadas, que ficaram mais gravadas na história do clube, do que na minha memória. Talvez por isso, não me lembrasse de metade dessas “coisas engraçadas”, que recordei ao ver o documento.
As “chapas” inicialmente guardadas com uma grande estima, começaram a ser banalizadas, chegando agora ao ponto de não saber delas. Algumas ainda rebolam nas mochilas, junto dos dorsais amarrotados das últimas provas a que fui, já carunchosa, para “tapar buraco” ou simplesmente pelo gozo, para matar o bichinho que fica para sempre.
Foram anos fantásticos. Muita dor, muita lesão, mas muitas mais alegrias e amizades que ainda hoje perduram.
Apesar de mais ausente, continua a ser uma família muito especial, de quem tenho um orgulho imenso. É com esse orgulho que partilho convosco um bocadinho da história da Juventude Vidigalense, que é também um bocadinho de mim.
http://www.juventudevidigalense.pt/historial_jv.pdf
Continuo a fazer parte daquela família, cada vez maior, mas de outra forma…
Amanhã, 18h30 reunião na sala técnica. Mais umas jornadas técnicas.


Já agora, fica aqui o desafio de irem ao google e pesquisarem pelo vosso nome... Pode ser que também tenham surpresas boas.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tó, a Metereologista

À hora do costume, no sítio do costume aguardo pelo Mini man. Nisto avisto 3 pessoas que seguiam na direcção da passadeira e onde me encontrava parada. Todos com ar de tossicoindependentes, aspecto de banho à 1 mês, onde um se destaca pelo gorro colorido que trazia, com um penduricalho. Mal bateu com os olhos em mim, não desviou o olhar como os outros fizeram. Caminhava na minha direcção, a olhar fixamente. Parada, mantive o olhar também. Os dois colegas passam por de trás de mim e ele, sempre de olhar fixo, passa pela minha frente e com ar num misto de admiração e espanto boceja: “Eh lá!!! Está bom tempo aí em cima?”… e continua a seguir em direcção à passadeira, mas ainda com o cabeça virada para mim à espera de resposta talvez.
Pensei em esclarecê-lo: “está um bocadito de vento", mas limitei-me a gargalhar...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Que deus bos abençoe

Obrigada a todos quanto me deram sugestões para o Carnaval, mas a verdade é que acabei por não concretizar nenhuma por diversas razões, que não importa agora estar a referir. Como prometi, partilho convosco um pouco do meu Carnaval.

Avacalhei quanto quiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis!!!!!


Angelical à porta de uma igreja que desconhecia... (Obrigada Tatiana, por aquele momento cultural)



Com o sôr agente d'altoridade Farfalino!



Com os óculos e respectivos adereços (4 em 1) do agente Farfalino

Com um jovem que não conhecia (e continuo sem conhecer) mas que se lembrava de mim de outros festejos e afins. Teve a amabilidade de me facultar os seus óculos fantásticos para registo fotográfico.



Anos depois o reencontro agradável com o sôr ingenheiro da minha Briosa.


"Vieste de vaca?!"


"Não!! Sou um cão!!!"



Angélica com o amigo padre... o ressabiado!



Angélica uma vez mais, a mostrar a Bíblia. Apóstolo José na imagem... (emplastro atrás)




Chica na versão medieval...


"nós semos do grupio..."