“Todos os dias a vida encarrega-se de nos mostrar que isto vale o que vale”, dizia-me alguém como muita razão. Não precisava era de ser com tanta veemência.
“Viajar” tão cedo devia ser proibido. Romper com os sonhos tão abruptamente devia ser crime.
Há 14 anos atrás, trocavam-se bilhetinhos nas aulas, cartas nos intervalos… Felizmente ainda não era banal ter-se telemóvel. Sms’s não se deixam amarelecer pelo tempo, como os papéis que guardo.
Recordo os primeiros dias de ausência dos amigos que tinham decidido mudar de estatuto. Custou-nos muito o grupo ter ficado reduzido a três "fêmeas"…
Os anos têm passado. As jantaradas dos cinco são quase um feito. (Ora porque o Benfica joga. Ora porque tem a mulher em casa. Ora porque já tem um jantar marcado...). A escolha do restaurante uma aventura, com boa parte do orçamento para o jantar a ser gasto em combustível às voltas nas rotundas e não só. O jantar um scketch saído de um britcom qualquer. (“Continuem sempre assim”, disse-nos uma senhora, há muitos anos, quando terminou o repasto, provavelmente depois de ter sido contagiada com as nossas parvoíces. Não esquecerei a expressão dela ao dizer-nos aquilo, qual mãe orgulhosa do filho que marcou um golo.)
Por norma, os nossos encontros são sempre pautados por muita alegria. Mas hoje infelizmente foi diferente.
“O Ros e o Mancas vão lá ter”, foram palavras telegráficas, simples, que me deixaram feliz (se é que posso usar esse termo para a ocasião). Fiquei orgulhosa e pensei para comigo: “não estamos “lá” só para as jantaradas e casamentos…”
A "caçula" do grupo, a quem tanto moemos a cabeça nos jantares está a sofrer e nós estamos a sofrer com ela.
Porque a verdadeira amizade não serve só para partilhar as alegrias, hoje estivemos lá. E vamos continuar a estar… porque “todos os dias a vida encarrega-se de nos mostrar que isto vale o vale.” E a amizade vale muito.
“Viajar” tão cedo devia ser proibido. Romper com os sonhos tão abruptamente devia ser crime.
Há 14 anos atrás, trocavam-se bilhetinhos nas aulas, cartas nos intervalos… Felizmente ainda não era banal ter-se telemóvel. Sms’s não se deixam amarelecer pelo tempo, como os papéis que guardo.
Recordo os primeiros dias de ausência dos amigos que tinham decidido mudar de estatuto. Custou-nos muito o grupo ter ficado reduzido a três "fêmeas"…
Os anos têm passado. As jantaradas dos cinco são quase um feito. (Ora porque o Benfica joga. Ora porque tem a mulher em casa. Ora porque já tem um jantar marcado...). A escolha do restaurante uma aventura, com boa parte do orçamento para o jantar a ser gasto em combustível às voltas nas rotundas e não só. O jantar um scketch saído de um britcom qualquer. (“Continuem sempre assim”, disse-nos uma senhora, há muitos anos, quando terminou o repasto, provavelmente depois de ter sido contagiada com as nossas parvoíces. Não esquecerei a expressão dela ao dizer-nos aquilo, qual mãe orgulhosa do filho que marcou um golo.)
Por norma, os nossos encontros são sempre pautados por muita alegria. Mas hoje infelizmente foi diferente.
“O Ros e o Mancas vão lá ter”, foram palavras telegráficas, simples, que me deixaram feliz (se é que posso usar esse termo para a ocasião). Fiquei orgulhosa e pensei para comigo: “não estamos “lá” só para as jantaradas e casamentos…”
A "caçula" do grupo, a quem tanto moemos a cabeça nos jantares está a sofrer e nós estamos a sofrer com ela.
Porque a verdadeira amizade não serve só para partilhar as alegrias, hoje estivemos lá. E vamos continuar a estar… porque “todos os dias a vida encarrega-se de nos mostrar que isto vale o vale.” E a amizade vale muito.