quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Vivemos. Rimos. Choramos. Gargalhamos. Sofremos. Sorrimos. Temos certezas com incertezas. Arrumamos sentimentos, ideias, sonhos, emoções, episódios. Vivemos. Sobrevivemos. Passa um ano. Verbalizamos. Rimos. Nova arrumação. Choramos. Há muito pó no ar. Passam dois. Mais uma camada de pó. Passam três. Outra camada. Tranquilos com a arrumação. Crescemos. Sorrimos. Vivemos. Verbalizamos. Constatamos. Reorganizamos o sótão. Levantamos pó. Ficamos quietinhos para não levantar mais. Sótão arrumado. Sorrimos. Rimos. Passam quatro. Verbalizamos. Tranquilos. Gargalhamos. Saudades. Voltamos a constatar. Mais uma brisa na camada compacta. Passam cinco. Brincamos. Saudades. Recordamos. Constatamos evidências. Uma rajada abriu a janela. O que julgamos arrumado, não está afinal. Talvez nunca tenha estado. Há muito pó no ar, mas conseguimos ver. Continuamos impávidos, mas pouco serenos. O pó deixa-nos imobilizados. Evidências. Certezas. Continuamos. Paralisados. Tristes com a certeza, que somos fracos. Vivemos.

3 comentários:

Celeste disse...

Lindo mix, andas uma poetisa feita! :)

Beiji**

Anónimo disse...

Ó minha fofinha, você anda mesmo inspirada! Não há nada como umas limpezas! De vez em quando é bom limpar também a alma e deitar bem lá no fundo algum lixo que ficou a pairar. Deixa-o lá estar bem sogadito!!!
Beijinho e cá vou espreitando o seu blog.

Patrícia Monteiro disse...

ai pós, podem ser pós mágicos?? enfeitiçados, alterados no meio da arrumação??

podem? podem??


beijinhos, ó poeirenta!!