sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pequenos grandes nadas



Chego a casa e não a vejo. Páro a caminete, abro a porta e lá está ela prontinha para receber um mimo. "Olá Juinha, estás boa?!". Se demoro um pouco mais a sair, ela tenta entrar. "Joaninha não podes entrar!" Ainda sentada, dou-lhe o mimo que espera com os seus olhos verdes a olhar para mim, na versão rum rum... Enquanto agarro nas tralhas e fecho a porta, já está deitada no chão a rebolar a pedir mais mimo. "A Juinha é muito linda..." digo, como se ela percebesse verdadeiramente o que lhe estou a dizer. (Às vezes parece que percebe mesmo o que lhe digo... e o que não digo.) Agradeço aquela recepção com mais uns quantos mimos na "baguiguinha" e tento andar de forma a não a pisar. Saltita ao meu lado, de rabo bem direitinho cheia de pose, para ganhar mais uns quantos afagos, até que entro em casa...


São 2 minutos, meia dúzia de mimos e outras tantas palavras. Pouco. Mas no dia seguinte lá está ela de novo. Quiça escondida atrás de um vaso, prontinha a saltar para a minha frente, quando eu passar...

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