
Passado um pouco, despede-se com um “até amanhã, vou para a cama”. Até amanhã, dissemos tranquilos e em uníssono.
Minutos depois corremos atrás do som seco que veio do quarto “dele”, mas em vão.
Continuo a ouvir as muletas, continuo a ouvir o som seco, continuo a vê-lo no quarto, continuo a vê-lo sentado no tronco, o seu banco de estimação que já não existe, na sombra da oliveira centenária. E hei-de continuar sempre.
Ia dormir, mas não teve tempo de adormecer. Partiu. Faz hoje um ano.
2 comentários:
muuu1
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